Homem morre ao comer algo que todos nós comemos diariamente em nossas casas, todo cuid… Ver mais
Na tarde da última quinta-feira (23), o badalado destino turístico de Canasvieiras, em Florianópolis, foi palco de uma tragédia que chocou moradores e turistas.
Adriano Goettems, de 37 anos, natural de Selbach, Rio Grande do Sul, perdeu a vida após sofrer um choque anafilático ao consumir camarão.
O incidente ocorreu na movimentada Rua Madre Maria Villa, que leva à praia, e mobilizou equipes de resgate.
O caso deixou a comunidade abalada e expôs a gravidade de reações alérgicas que, muitas vezes, são subestimadas.
O Choque Anafilático e Seus Efeitos Devastadores
Adriano começou a passar mal logo após comer o camarão enquanto curtia um momento de lazer.
Sua esposa acionou o Corpo de Bombeiros imediatamente, mas o quadro evoluiu de forma rápida e alarmante.
Quando os socorristas chegaram, ele já estava em parada cardiorrespiratória.
Testemunhas relataram que tentaram reanimá-lo com massagens cardíacas enquanto aguardavam ajuda, mas, infelizmente, Adriano não resistiu.
A gravidade desse tipo de reação alérgica surpreendeu até mesmo os mais experientes.
Especialistas explicam que um choque anafilático pode ser desencadeado por alimentos, medicamentos ou picadas de insetos.
Ele provoca sintomas graves, como dificuldade para respirar, inchaço, queda de pressão arterial e, em casos extremos, a parada cardíaca.
A Importância da Conscientização Sobre Alergias Alimentares
Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) revelam que cerca de 10% dos brasileiros têm alergias alimentares.
Frutos do mar, como o camarão, estão entre os principais gatilhos para reações severas.
A tragédia reacendeu o alerta sobre a importância de ter acesso rápido a medicamentos como a epinefrina, que pode salvar vidas em situações de emergência.
Muitas pessoas, no entanto, desconhecem suas alergias ou não têm esses medicamentos à disposição.
Um Legado de Alerta
A morte de Adriano gerou comoção em Selbach, sua cidade natal, onde ele era muito querido.
Amigos e familiares usaram as redes sociais para expressar sua dor e homenagear sua memória.
Além do luto, o caso trouxe uma reflexão importante.
Restaurantes, especialmente em locais turísticos, devem investir em treinamento e rotulagem clara dos pratos para prevenir tragédias semelhantes.
Adriano deixa uma lição valiosa: mesmo os alimentos mais comuns podem ser perigosos para quem tem alergias.
Sua história reforça a importância da prevenção e da conscientização para salvar vidas.