Morre a sexta vítima de arroz envenenado, a polícia acabou de descobrir q… Ver mais
Na última sexta-feira (24/01), Maria Jocilene da Silva, de 32 anos, se tornou a sexta vítima fatal de um envenenamento em massa que devastou uma família no Piauí.
O episódio começou no dia 1º de janeiro, quando nove membros da mesma família foram hospitalizados após consumirem arroz contaminado com “chumbinho”, um veneno ilegal, mas ainda acessível no mercado clandestino.
Maria Jocilene estava internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba, mas não resistiu aos danos causados pela substância tóxica.
Entre as vidas perdidas, estão também duas crianças: Igno Davi da Silva, de apenas 1 ano e 8 meses, e Lauane da Silva, de 3 anos, aumentando ainda mais a dor e o impacto dessa tragédia.
Um Suspeito no Centro das Investigações
Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, padrasto de uma das vítimas, é o principal suspeito do crime.
Preso no dia 8 de janeiro, ele está sendo investigado por planejar e executar o envenenamento.
A história se torna ainda mais sombria com a descoberta de conexões entre esse caso e um outro ocorrido em agosto de 2024, no qual dois meninos, Ulisses Gabriel e João Miguel Silva, morreram após ingerirem cajus envenenados.
Eles eram filhos de Francisca Maria da Silva, uma das vítimas fatais do caso atual.
A Dor e a Necessidade de Mudança
Mais do que números, essa tragédia traz perdas irreparáveis para famílias e comunidades inteiras.
O corpo de Maria foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, enquanto especialistas em segurança alimentar reforçam a urgência de coibir a venda de venenos ilegais, como o “chumbinho”.
A tragédia deixa uma mensagem clara: medidas preventivas e educativas são essenciais para evitar que o alimento, símbolo de vida, se transforme em arma de morte.
A luta por justiça é o que resta aos parentes, enquanto a sociedade exige ações concretas para impedir que histórias como essa se repitam.